quinta-feira, 6 de março de 2008

A necessária presença de Deus

Estar junto de Deus é a coisa mais maravilhosa que existe. Passar o tempo na sua presença, buscando-o em oração, em adoração, bem como ‘mergulhando’ em sua Palavra é verdadeiramente o que faz da nossa vida uma vida plenamente vitoriosa (1 Ts. 5.17; Sl. 95.6; Sl. 1).
Você certamente já ouviu, leu ou mesmo disse estas palavras. Não são revelações novas. Na verdade, são entendimentos semeados em nossa mente e consciência deste que viemos para Cristo. Mas tenho me perguntado nestes dias: Por que é tão difícil praticá-las? Temos vivido dias de despertamento.
Dias em que o nosso coração tem sido confrontado pelo Espírito Santo a buscar com dedicação viver a vida de Jesus (Gl 2:20) e sermos instrumentos de cura e transformação das realidades e situações, muitas vezes, cruéis que nos cercam em nossas casas, cidades, nação e também outras nações (Is. 61.1-3; Jr. 1.10).Findou-se o tempo em que eram considerados por Deus somente aqueles que falavam, cantavam e/ou oravam “bonito”. Na verdade, este nunca foi o critério de escolha de Deus, mas nós, erroneamente, vimos este critério ser usado na Igreja do Senhor durante todos estes anos para separar os “ungidos” dos “demais”, como se alguém por sua capacidade ou talento humano fosse mais santo ou melhor que o seu irmão (Rm. 3.23). Quanto engano! Quanta cegueira!
Mas glórias a Deus que neste tempo tem levantado profetas, filhos obedientes ao chamado de Deus, que tem aberto sua boca com coragem e ousadia (Jr. 1.4-9) para dizer a toda esta geração: “Filhos de Deus, acordem, a responsabilidade de preparar esta terra para a volta do Senhor é de todos nós!”
É isso mesmo, queridos. A exemplo de Moisés, somos chamados por Deus a levar o seu povo hoje à Igreja, à Terra da Promessa. A responsabilidade de ganhar as almas pelas quais Jesus espera, de ir em busca dos filhos pródigos, de curar os enfermos, de expulsar os demônios e invocar a presença da glória do Pai sobre esta Terra é minha (Mc. 16.15; Mt. 28.19; Mt. 10.8) e também sua. Jesus desafia a nossa geração a sair do comodismo e buscar àqueles por quem o coração de Deus chora. Somos chamados a capturá-los e isso não com palavras vazias, cheias de persuasão humana, mas com o poder de Deus (1 Co. 2.5,13; 4.20) para atraí-los e guiá-los à fonte de Água da Vida (Ap. 21.6)!
Cada um tem um papel especifico a realizar no Reino de Deus, em toda essa imensidão que é a nossa nação, e tantas outras nações. Há algo para ser feito em favor dos perdidos. Há uma missão para cada um de nós. Ah! meus amados, há tanto para se fazer e tão pouco tempo! De onde nos virá a unção para realizarmos tão grande obra? A resposta conhecemos bem: da fonte que é o Senhor Jesus (Sl. 87.7; Sl. 62.11).
Se eu quero cumprir o propósito para o qual eu nasci, se eu quero realizar os sonhos de Deus, se eu quero cumprir a minha missão no Reino, eu preciso buscar a presença do Senhor (Sl. 105.4). Precisamos buscar, perseguir a presença do Senhor, Igreja! Precisamos nos encher a ponto de transbordar para todos os lados (Ef. 5.18,20). A única coisa que nos torna especiais é a presença de Deus em nossas vidas (Ex. 33.15-16), fluindo abundantemente dela (João 7.38). A presença de Deus é nossa maior arma (1 Sm. 17.45). Eu e você precisamos da presença de Deus em nossa vida.
Todos os dias acordamos com o coração repleto de expectativas a respeito de Deus. O que ele irá fazer por mim, em mim e através de mim hoje? Isso é maravilhoso! Porém, você já parou para refletir que todos os dias Deus lhe observa e tem expectativas a seu respeito?
“O que meu filho amado vai fazer por mim hoje?”; “Para quem ele falará de mim neste dia?”; “A quem dará de comer?”; “A quem agasalhará?”; “A quem visitará?”; “Por quem irá orar, interceder?”; “Será que ele vai convidar o vizinho para ir à minha Igreja?”; “Será que vai abraçar aquela pessoa que todos estão desprezando?”.
Ou, quem sabe, amados, algo mais forte: “Quanto tempo meu filhinho amado vai separar para conversar comigo hoje?”; “Será que ele já ouviu meu Espírito lhe avisar que quero falar algo com ele por meio da minha Palavra?”; “Quanta saudade meu filho sente de mim? Será que é do tamanho da saudade que eu sinto por ele?”
Eu creio de todo o meu coração, que como todo pai que ama, Deus tem expectativas a nosso respeito todos os dias. Uma missão para cada manhã, tarde e noite da nossa existência. E outras muitas “missões” que precisam de longas manhãs, tardes e noites para serem geradas e trazidas à luz. E mais do que entender isso, mais do que entender que não posso fugir da realidade de que eu tenho responsabilidades específicas e pessoais no Reino de Deus, eu preciso entender que só poderei arcar com cada uma delas e ser um fiel cumpridor das missões do Pai, se a minha vida estiver encharcada da sua santa presença (Sl. 63).
O livre arbítrio é real. Podemos escolher dizer não ao chamado de Deus. Não aos seus propósitos. Não à tão sublime missão que ele nos deu. Claro, jamais seríamos felizes fora do centro da sua vontade, mas temos o direito de não querer viver nada disso. Contudo, se quisermos abraçar a visão do céu e bradar um forte e alto “SIM, EIS-ME AQUI!”, é necessário nos encher da presença de Jesus! Do contrário, seremos meros figurantes nesta obra. Meros reis e rainhas de atividades vazias e puramente religiosas. Enfim, fariseus (Mt. 5.20).
Você não acha que já tem gente demais nestes papéis?
Decididamente eu quero algo diferente para a minha vida. Eu quero satisfazer as expectativas de Jesus a meu respeito. Você quer entender melhor sobre as expectativas de Jesus a seu respeito? Leia o capítulo 17 de João. É a oração sacerdotal de Jesus. Ali, Jesus rasga seu coração diante do Pai, em intercessão por nós. Essa oração reflete o que está no coração de Deus para os seus filhos, os seus discípulos, os seus servos, os seus amigos. Eu quero realizar os sonhos de Jesus. Eu quero, de uma vez por todas, viver para Deus. Eu quero ser um soldado fiel do Exército do Senhor (1 Sm. 16.18).
Eu preciso começar a entrar no meu quarto, fechar a porta (Mt. 6.6) e me ajoelhar, sem hora certa para me levantar. Está é a minha maior arma: os meus joelhos!
Que o seu coração, como o meu, seja encorajado nestes dias, meu querido, a dizer “SIM!” ao chamado do Pai, e a se dispor a pagar o preço que todo adorador tem que pagar para viver isso.
Puxa, é um preço tão maravilhoso. Nessa nossa vida agitada, realmente encontramos dificuldades para conseguir parar tudo e correr para os braços do Senhor, ficando ali a sós com ele, desfrutando da sua intimidade, sem pressa. Mas é só darmos o primeiro passo (Sl. 27.8); é só começarmos a tomar a iniciativa e passados os primeiros minutos, nem nos lembraremos mais do sono, do cansaço, dos problemas, das responsabilidades humanas (Is. 40.28-31).
Temos muitas missões a cumprir nestes dias. E a nossa maior ferramenta é a presença de Deus em nós!
É ela, e somente ela, que fará toda a diferença!
Deus lhe abençoe.

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